quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Mulheres são maioria do eleitorado nestas eleições do Brasil, mas a sua participação na política ainda é pequena


Em quatro anos, o eleitorado feminino aumentou em 5,81% no Brasil, enquanto o masculino subiu 4,54%. De acordo com estatísticas divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos 142.822.046 eleitores, 52,13% são mulheres, num total de 74.459,424 eleitoras, enquanto os homens somam 68.247.598, ou 47,79% do eleitorado.

Mesmo com o aumento no eleitorado, a participação efetiva das mulheres na política brasileira ainda é pequena. O número de candidatos deve ser de no mínimo 30% e no máximo 70% para cada gênero nos cargos de deputado federal, estadual, distrital e vereador. A regra é da Lei 12.034/2009, que torna obrigatória a presença de mulheres nas candidaturas.

Atualmente, menos de 10% das candidatas ocupam cargos eletivos, o que é considerado um número baixo em comparação a outros países. De acordo com o TSE, em 2010 foram eleitas 45 deputadas federais, para um total de 513 vagas. Para o Senado Federal foram eleitas apenas sete mulheres para os 54 cargos, ou seja, 13% do total. Em Minas, dos 77 deputados estaduais, apenas quatro são mulheres, dentre as quais a deputada uberlandense Liza Prado.

Jornalista e bacharel em Direito, Liza é presidenta da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência, e Efetiva da Comissão da Assembleia. Uma das autoras da Lei do Passe Livre do idoso e das pessoas com deficiência, a parlamentar também assina a autoria das Leis que criaram a Comissão da Verdade em MG e a política estadual de controle e prevenção do câncer de próstata

Liza luta contra a cobrança de taxas abusivas de energia, água e telefone e está ao lado do setor produtivo, pela redução da carga tributária! Defende a maior participação das mulheres na política: “O Brasil está longe no ranking de mulheres no parlamento. Mas tenho a esperança de que conseguiremos mudar a cultura e estimular a participação feminina na política nacional. É por meio da valorização da mulher, da ampliação de seus direitos e de sua inclusão nos processos de decisões e poder que se efetivará, de fato, a democracia em nosso país”, afirma a deputada.


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