segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


A direção da Escola Estadual Ordem e Progresso, em Belo Horizonte, será substituída em breve. Foi o que informou a Secretaria de Estado de Educação em nota enviada à Comissão de Direitos Humanos. O documento foi lido ontem durante audiência pública, na qual os deputados se reuniram para discutir a redução de vagas no período noturno e denúncias de perseguição a professores que apoiaram reivindicações dos estudantes.

Embora tenha sido convocada, a diretora da escola, Mariza de Oliveira Costa, não compareceu à audiência e enviou laudo médico para justificar a ausência.

A ex-estudante Ana Carolina dos Santos criticou a rigidez da escola em relação às roupas dos alunos. Ela elogiou os professores do Ordem e Progresso e lamentou a demissão de seis deles, supostamente devido ao apoio a manifestações contra a diretoria.

A funcionária da escola Rosimeire Ribeiro defendeu a atual diretora e disse que a gestão se preocupa com a segurança e o bem-estar de professores, alunos e pais.

Ela afirmou que faltam recursos para a instituição e que os trabalhos são realizados de acordo com a disponibilidade de infraestrutura, como salas de aula e laboratórios.

O delegado da Polícia Civil Jorge Wagner Ribeiro Barbosa explicou que algumas salas estão vazias devido à demanda, já que nem todos os estudantes que participam do processo seletivo passam no teste. Além disso, a instituição conta com uma sala a menos, que foi transformada em laboratório, com anuência da Secretaria de Educação.

A deputada Liza Prado pediu mais vagas para que crianças e adolescentes da  comunidade externa estudem na escola, a qual atende prioritariamente filhos e dependentes de policiais civis.

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