quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Muitas empresas de ônibus não cumprem regras de acessibilidade

Muitas empresas de ônibus não cumprem regras de acessibilidade


Prazo terminou na quarta, dia 3 de dezembro

 
A determinação é que as empresas de ônibus, em todo o Brasil, tornem a frota totalmente acessível às pessoas com deficiência. Mas a realidade em muitos estados ainda está longe do que determina a lei. A cadeirante Hilma é uma delas: para entrar nos veículos, em Belo Horizonte, ela precisa da ajuda de outros passageiros, pois a plataforma desce, mas um desnível impede que ela entre.

Na capital mineira, toda as manhãs, para ir para o trabalho, os cadeirantes têm de esperar por mais de meia hora até que apareça um ônibus com o elevador, com a plataforma que eleve a cadeira de rodas.

A segurança é um dos motivos da lei de 2004 que prevê que, a partir do dia 3 de dezembro de 2014, toda a frota de transporte coletivo urbano e rodoviário esteja acessível aos deficientes físicos. As empresas públicas e privadas tiveram dez anos para se adaptar. Mas, nem todas conseguiram.

De acordo com a ANTT, Agência Nacional de Transporte Terrestres, pouco mais da metade das linhas interestaduais e internacionais estão dentro das regras. E, até o final de janeiro do ano que vem, os ônibus que não foram adaptados serão proibidos de rodar.

Mas um item da lei pode adiar a adaptação de toda a frota. É que as concessionárias e permissionárias do transporte coletivo rodoviário podem trocar gradativamente os ônibus mais velhos por veículos adaptados, de acordo com o prazo previsto nos contratos de concessão e permissão.

Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres, metade das linhas interestaduais e internacionais está adaptada. Para estas, a agência deu um prazo até janeiro.

Fonte: G1 - 02/12/2014 21h29- Atualizado em 02/12/2014 21h29

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