segunda-feira, 25 de junho de 2012

PROJETO DE LEI CRIA A COMISSÃO DA VERDADE HERBERT DE SOUZA



A História brasileira foi marcada, entre 1964 e 1985, por um momento de desrespeito ao cidadão, violação dos direitos civis, censura e, sobretudo violência.
Diante dessa triste constatação histórica, a deputada Liza Prado encaminhou Projeto de Lei que cria a Comissão da Verdade HERBERT DE SOUZA do Estado de Minas Gerais. O projeto em questão surge com o objetivo de apurar e esclarecer a população das graves violações de direitos humanos e agressões aos direitos da cidadania praticadas nesse período.
Cabe inicialmente ressaltar que a instituição da Comissão da Verdade HERBERT DE SOUZA do Estado de Minas Gerais, no âmbito do Estado de Minas Gerais, tem por finalidade subsidiar a Comissão Nacional da Verdade nos exames e esclarecimentos as graves violações de direitos humanos praticadas, no período previsto no Art. 8º do ADCT, contribuindo, assim, para a efetivação do direito à memória e à verdade histórica.
Além do Projeto apresentado, a deputada solicitou Audiência Pública para discutir o Projeto ora exposto e apurar as graves violações dos direitos humanos ocorridos no território de Minas Gerais durante o período de 1964 a 1982. Para a realização da Audiência Pública, serão convidados autoridades, especialistas no assunto, familiares de desaparecido político, bem como cidadãos interessados na preservação dos direitos humanos os quais foram privados durante a Ditadura Militar.

3 comentários:

  1. Amigos:
    tenho o maior respeito pela memória do Betinho,
    assim como pela memória de todos atingidos pela ditadura.
    Mas,compreendam-me:
    Comissão da Verdade,aqui em Minas merecia ter o nome de um Zé Carlos Matta Machado,que jamais poderá ser esquecido ou, por exemplo de uma Carmela Pezutti,
    para não citar um Pe.Lage,por ser membro de minha família
    O Brasil e o mundo estariam procurando saber melhoro que foi que aconteceu com eles.
    Perdão pelo atrevimento de discordar.
    Fui e sou amiga da família do Betinho,sinto-me tranquila quanto ao que penso.
    Fui durante alguns anos,como representante do
    SJPMG, participante da Comissão de análise e pareceres -CEIVIT,do Conselho de Direitos Humanos-CONEDH-MG
    Neide Pessoa

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  2. a verdade é que a ditadura continua!!os bancos, continuam assaltando o povo atraves dos inumeros taxas DE JUROS,
    agora se o vencimento da prestação da casa é dia 02 de cada mẽs,se o depósito for feito nesse dia 02 já gerou juros..tem que depositar no dia 01 pra ver se assim não cobram a imundice! do juro.

    más agora tem novidade! estão driblando!fiz um deposito na conta da casa no dia 01/06/2012 para prestação da casa para que não gerasse juros (MAS NÃO ADIANTOU, SIMPLESMENTE NÃO ABATERAM A PRESTAÇÃO,ESTRANHOOOOO!!!o único motivo só pode ser para cobrar juros..já registrei uma reclamação,pois estou com o comprovante do deposito feito na boca do caixa na agencia da caixa DA PRAÇA TUBAL VILELA,EM UBERLANDIA

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  3. Luiz Marcos Gomes
    Cumprimento a deputada Liza Prado por esta iniciativa, apesar de todos estarmos conscientes das limitações institucionais, como esta (que ainda tem de ser aprovada...), se não houver uma ampla mobilização para que a comissão funcione efetivamente. Quanto ao nome proposto para comissão, Herbert de Souza, um dos fundadores e primeiro coordenador nacional da Ação Popular (AP), nada tenho a opor, mas poderia lembrar igualmente os nomes de heróicos mineiros tombados na luta contra a ditadura fascista, como João Batista Drumond, José Carlos Mata Machado, Carlos Alberto de Freitas Soares, Juarez Guimarães, Gildo Lacerda e tantos outros. A lista, infelizmente, é longa, e muitos foram, inclusive, meus amigos e companheiros de combate, e, na sua maioria, continuam desaparecidos. E o prédio do antigo Deops mineiro continua ali, em Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena, impávido, a desafiar a todos os democratas e nas mãos da polícia, quando, pelo seu simbolismo de monumento ostensivo da repressão, deveria ter se tranformado em centro de memória cívica em honra dos que lutaram e tombaram na luta contra a ditadura.

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