quarta-feira, 1 de setembro de 2021

UM AMIGO NÃO PODE SER DEIXADO PARA TRÁS

 

Muitos são os motivos que levam as pessoas a viverem nas ruas. A situação de vulnerabilidade social, acompanhada da falta de apoio familiar ou algum tipo de dependência química, são algumas das motivações. Não muito raro, noticiários televisivos já contaram histórias lindas que envolvem o morador de rua e seu animal de estimação. Quem nunca se emocionou ao assistir relatos em que os animais (especialmente os cães) acompanham os seus donos, que vivem nas ruas, enquanto eles são hospitalizados? Esses animais de companhia são parte da própria identidade dos indivíduos em situação de rua, acompanhando-o, até mesmo, na luta diária por comida, dando carinho e atenção que lhes faltam. Por isso, muitos moradores de rua resistem a permanecerem em abrigos, porque estes se negam a receber e acomodar o “companheiro de vida”.

Pensando nisso, a vereadora Liza Prado criou um Projeto de Lei para tornar mais digno o período de estada em que o indivíduo se encontra nos abrigos, principalmente durante o inverno, ao permitir que estes acolham também o animal, que deverá ser doméstico ou domesticado, de pequeno e médio porte, sendo pacífico para coabitar e conviver com os outros cidadãos dos abrigos.

O elo com o animal é tão grande que é capaz de libertá-los de comportamentos autodestrutivos, como o consumo exagerado de álcool e outras drogas, ao reprimir a vontade de suicídio e atenuar a depressão.

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