quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Sancionada lei que institui prevenção ao câncer de próstata em Minas

O combate à doença passa a ser considerado como uma das políticas estaduais de atenção à saúde do homem


O governador em exercício, Alberto Pinto Coelho, sancionou nessa terça-feira, 21, a Lei 21.168, que institui a prevenção e o controle do câncer de próstata como uma política pública estadual. De autoria da deputada estadual Liza Prado (PROS), a norma determina a implantação e a difusão de formas eficazes de prevenção ao câncer, assim como a criação de condições para a melhoria da qualidade de vida do doente. A Lei 21.168 também estabelece o desenvolvimento dos recursos humanos na área da saúde, para que haja o aperfeiçoamento e a expansão da assistência aos pacientes.

A deputada Liza Prado explica que, de acordo com a regra, fica determinado competência do poder executivo estadual a assistência e amparo médico, psicológico ou social à pessoa com câncer de próstata; o estímulo à realização de exames de detecção da doença e demais formas de prevenção; e o apoio ao desenvolvimento científico direcionado ao enfrentamento e ao controle do câncer de próstata e à formação e atualização dos trabalhadores da saúde. Para a parlamentar, “essa é mais uma vitória importante, já que esse tipo de câncer é o segundo mais comum entre os homens, apenas atrás do câncer de pele. Essa é uma doença silenciosa que, se não diagnosticada e tratada a tempo, pode trazer inúmeras sequelas e até mesmo ocasionar a morte”.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos ocorrem a partir dos 65 anos. O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos exames, pela melhoria na qualidade da informação e pelo aumento na expectativa de vida. De acordo com os médicos, se diagnosticado no início, as chances de cura são de 80% a 90%; se detectado em estágio avançado, essas chances diminuem para 10% a 20%.



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