Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Em audiência pública realizada ontem
pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, uma série de
entidades lançou o Fórum Metropolitano de Acessibilidade.
A presidente do Centro de Vida
Independente da Capital e uma das idealizadoras do fórum, Kátia Ferraz Ferreira,
lembrou que a acessibilidade é um direito de todos e não se trata apenas
da questão física. Para ela, é
importante que se discuta o acesso aos serviços públicos, ao ensino e ao
mercado de trabalho, e o atendimento às pessoas com deficiência.
“O Governo Federal anunciou que vai
disponibilizar bilhões de reais em projetos de acessibilidade no Brasil, mas é preciso
que tenhamos projetos consistentes e objetivos, que mudem a nossa realidade”, alertou.
O fundador da Associação dos
Deficientes de Contagem, Maurício Peçanha, destacou que é preciso que as prefeituras
da RMBH façam um diagnóstico dos problemas de acessibilidade em cada um dos municípios.
Ele lembrou que existem normas que garantem os direitos das pessoas com deficiência
há 12 anos, mas não são cumpridas.
A representante da Coordenadoria
Especial de Apoio e Assistência à Pessoa com Deficiência, Ana Lúcia de Oliveira,
afirmou que avanços ocorreram graças à união dos movimentos sociais, mas que ainda
existe um discurso de que a pessoa com deficiência não quer ter acesso ao mercado
de trabalho. Segundo ela, muitas pessoas desistem de trabalhar e estudar porque
o acesso é dificultado.
A deputada Liza Prado chamou a atenção para a
importância de projetos objetivos e viáveis economicamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário