A direção da Escola Estadual Ordem e Progresso, em
Belo Horizonte, será substituída em breve. Foi o que informou a Secretaria de Estado
de Educação em nota enviada à Comissão de Direitos Humanos. O documento foi
lido ontem durante audiência pública, na qual os deputados se reuniram para discutir
a redução de vagas no período noturno e denúncias de perseguição a professores que
apoiaram reivindicações dos estudantes.
Embora tenha sido convocada, a diretora da escola, Mariza de Oliveira Costa, não compareceu à audiência e enviou laudo médico para justificar a ausência.
A
ex-estudante Ana Carolina dos Santos criticou a rigidez da escola em relação às
roupas dos alunos. Ela elogiou os professores do Ordem e Progresso e lamentou a
demissão de seis deles, supostamente devido ao apoio a manifestações contra a
diretoria.
A funcionária da escola Rosimeire Ribeiro defendeu a
atual diretora e disse que a gestão se preocupa com a segurança e o bem-estar
de professores, alunos e pais.
Ela afirmou que faltam recursos para a instituição
e que os trabalhos são realizados de acordo com a disponibilidade de
infraestrutura, como salas de aula e laboratórios.
O delegado da Polícia Civil Jorge Wagner Ribeiro Barbosa
explicou que algumas salas estão vazias devido à demanda, já que nem todos os
estudantes que participam do processo seletivo passam no teste. Além disso, a
instituição conta com uma sala a menos, que foi transformada em laboratório, com anuência da Secretaria de
Educação.
A deputada Liza Prado pediu mais vagas para que crianças e adolescentes da comunidade externa estudem na escola, a qual atende prioritariamente filhos e dependentes de policiais civis.
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