segunda-feira, 4 de outubro de 2021

O melhor amigo é sempre “cãopanheiro”

Os moradores de rua resistem, muitas das vezes, a permanecerem em abrigos, por mais variadas razões, desde o desejo voluntário de continuar livremente nas ruas da cidade, ou porque não seguem as regras impostas pelas casas de passagem. Porém, a negativa desses espaços em receber os animais de estimação e acomodá-los nos abrigos, tem-se constituído em um dos principais motivos pelos quais muitos moradores de rua se recusam a permanecer nesses locais.

Além da amizade incondicional, a companhia do animal faz parte da própria identidade do indivíduo em situação de rua, às vezes, o elo entre o animal e o tutelado é tão grande que é capaz de libertá-los de comportamentos autodestrutivos, como o consumo exagerado de álcool e outras drogas, ao reprimir a vontade de suicídio e atenuar a depressão, aliviando as angústias que acompanham a solidão.

Pensando nisso, a vereadora Liza Prado propõe um Projeto de Lei de grande relevância e caráter humanitário, já que permite que a pessoa em situação de rua possa levar consigo o animal de estimação, seu vínculo familiar de afeto e carinho, que deverá ser doméstico ou domesticado, de pequeno e médio porte, sendo pacífico para coabitar e conviver com os outros cidadãos dos abrigos.

Porque toda vida importa.

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