PMDB trabalha para ocupar cinco das 21 comissões temáticas na ALMG
Após a posse e definição da formação dos blocos partidários e da eleição
da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), agora começa
a movimentação para preencher os cargos nas comissões temáticas da Casa.
Os maiores objetos de cobiça dos partidos são as Comissões de
Constituição e Justiça (CCJ) e de Segurança Pública. E o partido que já entrou
na briga para presidir essas duas comissões é o PMDB.
Além do comando das CCJ e da Segurança Pública, o PMDB ainda tenta
emplacar membros em postos chave das comissões de Fiscalização Financeira e
Orçamentária (FFO), Administração Pública e Finanças e Redação Final.
O PMDB estaria trabalhando para ocupar cinco das 21 comissões da Casa.
Certamente, a CCJ será alvo de mais disputa, já que se trata da comissão mais
cobiçada, pois é a que decide a pauta de votações na ALMG.
O PMDB vai apresentar suas demandas aos outros partidos para analisar os
pedidos de cada legenda.
Arquivo.
Com a troca de legislatura, pelo menos 45 propostas de
contenção ao desperdício e conservação da água no Estado serão arquivadas na
ALMG. Os processos que são arquivados entre uma legislatura e outra podem
voltar à pauta da Assembleia Legislativa. No entanto, eles começam a tramitar
do zero, com qualquer discussão ou votação sobre a matéria que já tenha
ocorrido ficam perdidas.
Entre os projetos que irão para a gaveta está um, de autoria da deputada
Liza Prado (PROS), que obriga todo imóvel com área impermeabilizada acima de
500 m² a implantar um sistema de captação de águas pluviais para receber
licença e aprovações de parcelamento do terreno.
O deputado Leonardo Moreira (PSDB) propôs a criação do programa Lavseco,
que teria incentivos fiscais e tributários para empresas como lava-jatos,
postos de combustível e estacionamentos que usassem produtos biodegradáveis
para lavar e higienizar veículos sem o uso de água.
Paulo Lamac (PT) sugeriu que as mineradoras fossem obrigadas a implantar
um sistema de bombeamento que permitiria o retorno para o território mineiro de
no mínimo 50% do volume de água utilizado no processo de transporte do minério.
(ML)
Fonte: Jornal da Manhã/Uberaba
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