O estudante de música Heitor Vicente Correa, de 26 anos, adepto do Sikh Dharma, filosofia originada na Índia, que foi obrigado a retirar o turbante que faz parte da vestimenta da religião, durante a segunda etapa do vestibular da UFMG, em janeiro, pretende processar a instituição por danos morais. O jovem revelou suas intenções nesta quarta-feira 10/04 durante audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa sobre intolerância religiosa. Este é um lamentável episódio e precisamos atuar com rigor para que os direitos sejam preservados. o turbante é um símbolo religioso, que não pode ser comparado a um boné ou chapéu, como fez a universidade. Em sentido amplo, reeditei a minha Proposição de Lei na Assembleia Legislativa que assegura ao aluno matriculado na rede pública estadual de ensino o direito de não se submeter a exame de avaliação curricular nas noites de sexta e aos sábados, por motivo de crença ou convicção religiosa.
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