Presidenta da Comissão da Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e efetiva da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da ALMG, a deputada Liza Prado (PROS) vem recebendo várias reclamações de pessoas com deficiência em relação à falta de acessibilidade no sistema de transporte BRT/Move, em Belo Horizonte.
Em março, a parlamentar ajuizou uma ação popular contra a Prefeitura do município e a BHTrans, apontando problemas como a falta de elevadores e sinalização para essas pessoas nos veículos e nas estações. Na ação, a deputada pede a adequação dos ônibus, “sob pena de suspensão desse serviço que está ferindo os direitos de igualdade e livre locomoção”. No entanto, a Prefeitura contestou a ação, enquanto a BHTrans, até o momento, não se manifestou sobre o assunto.
Segundo Liza Prado, nem todos os ônibus estão equipados com portas no nível do calçamento e nem todas as calçadas são rebaixadas. Além disso, destaca ela, entre as estações, há algumas que exigem o percurso de longas distâncias, o que dificulta, ou impede, a utilização por pessoas com deficiência. “Mas não é somente estas falhas à exigência de acessibilidade que encontramos no BRT. O piso tátil para pessoas com deficiência visual é irregular; o material usado não é eficiente, pois não transmite a sensação suficiente à informação das pessoas com deficiência, em virtude de os sinais serem baixos demais, e não há piso tátil direcional (aquele que mostra o caminho ao deficiente) nas rampas e plataformas”, protesta a deputada.
“Há dois anos venho questionando a qualidade das obras do BRT, e solicitando a sua adequação às normas de acessibilidade, como presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Deficiente da ALMG”, reclama a deputada.
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