Nesta última quinta-feira, 27 de julho, o Executivo Municipal sancionou o Projeto de Lei da vereadora Liza Prado que dispõe sobre a regulamentação da coloração da órtese denominada "bengala longa" para fins de identificação, orientação e mobilidade no Município de Uberlândia. O PL havia sido aprovado pela Câmara no dia 7 deste mês e, na ocasião, contou com a presença do presidente da ADEVITRIM, Edu Charles, o Presidente da Retina Triângulo Mineiro, Ivaldo Rodrigues, o Presidente do Compod, Idari Alves da Silva, e diversas pessoas com deficiência visual.
A história do uso da bengala branca começou em 1921, quando James Biggs, fotógrafo de Bristol, Inglaterra, ficou cego depois de um acidente. Sentindo-se incomodado com o trânsito intenso de veículos na sua cidade, ele pintou sua bengala de branco para ficar mais visível. Hoje, a bengala branca é amplamente aceita para identificar uma pessoa cega. A bengala verde serve para identificar uma pessoa com baixa visão. Criada em 1996 pela professora argentina Perla Mayo, a cor verde foi escolhida por seu simbolismo como cor da esperança, e por possibilitar jogos linguísticos como “ver-de-novo” e “ver-de-outra-forma”. A bengala verde é, portanto, instrumento de suma importância para orientação, mobilidade, identificação e inclusão social de pessoas com baixa visão, bem como para a conscientização da sociedade sobre a existência e as consequências desse espectro da deficiência visual. Já a bengala branca com vermelho é utilizada com o intuito de atrair a atenção para o fato de que o usuário da bengala tem surdocegueira, parcial ou total. Inicialmente, foram colocadas fitas ou adesivos vermelhos sobre a bengala branca, como um símbolo para a surdocegueira em diversos países. Assim, cada cor identifica diferentes níveis de deficiência visual: I - Branca para pessoas cegas; II - Verde para pessoas com baixa visão; III - Branca com vermelho para pessoas surdocegas.
Quando Deputada
Estadual, Liza Prado foi Presidenta da primeira Comissão de Defesa dos Direitos
da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Atualmente, é Presidente da Comissão de Direitos Humanos e suplente da Comissão
da Pessoa com Deficiência e da Pessoa com Doença Rara da Câmara Municipal de
Uberlândia.
Em seu mandato como Deputada, a atual vereadora foi autora de diversas Leis e PL’s sobre o tema, como a Lei Nº 21.121/2014 que assegura à pessoa com deficiência gratuidade no serviço intermunicipal de transporte coletivo de passageiros no Estado e o PL Nº 4896/2014 que dispõe sobre o apoio a ser oferecido pelo Estado de Minas Gerais à obtenção de cães guias para pessoas com deficiência visual.
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