quarta-feira, 9 de março de 2022

Audiência pública, intitulada “Fortalecimento da mulher em rede de atendimento em tempos de pandemia”

 

A audiência pública, intitulada “Fortalecimento da mulher em rede de atendimento em tempos de pandemia”, como parte das comemorações ao Dia Internacional da Mulher, foi um sucesso. Segundo a CMU, estiveram presentes, na tarde de ontem,  profissionais da área jurídica, da Polícia Militar, de segmentos do setor empresarial e das causas sociais e raciais relativas às mulheres.

            Como presidente da Comissão de Direitos Humanos, Liza Prado reconhece a importância da rede de enfrentamento à violência contra a mulher, amparando meninas e mulheres de que são vítimas. Ela entende que a capacitação é um dos caminhos para tornar as mulheres  independentes.

            A ausência de uma Vara Especializada da Mulher em nosso muncípio, como está previsto na Lei Maria da Penha, prejudica os atendimentos. Por isso, Liza Prado já fez um ofício direcionado à juíza e diretora da Comarca de Uberlândia, Dr. Maria Elisa Taglialegna, para a implantação de um juizado especializado no combate de violência doméstica contra a mulher.

            A rede articulada deve estruturar não só a mulher, como a seus filhos, garantindo a segurança destes, daí a importância das medidas protetivas, já que neste espiral de violência, cada vez que ele se renova, há a intensificação das agressões e a diminuição do tempo entre uma agressão e outra. Durante a pandemia, as PPVDs (Patrulhas de Prevenção à Violência Doméstica), da Polícia Militar, continuou funcionando normalmente, e algumas demandas de urgência foram acionadas pelo próprio whatsapp, o que ressalta a importância dos canais de comunicação para dar agilidade ao processo, principalmente  pelo 181, que é o disque-denúncia unificado.

            A representante do Conselho Municipal de Direitos das Mulheres mostrou que a violência se reflete em dados alarmantes: 15% das brasileiras, com 16 anos ou mais, já sofreram algum tipo de violência física, psicológica ou sexual, o que corresponde a  mais de 13 milhões de brasileiras.. É preciso que a mulher perceba quem ela é, na contemplação da violência em sua complexidade, ou seja, a que destrói sua autoestima, força e vontade de viver.

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