É o causador da AIDS. O HIV (vírus da imunodeficiência
humana) recebe esse nome, pois destrói o sistema imunológico. Ter o HIV não é a
mesma coisa que ter a AIDS. Há portadores do vírus (soropositivos) que vivem
anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir
o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento
seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação.
Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as
situações.
O que é AIDS
AIDS é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, e se
caracteriza pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo
aparecimento das doenças oportunistas. Como esse vírus ataca as células de
defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de
um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose e até alguns
tipos de cânceres.
Como se pega o HIV
Como o HIV, está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal
e leite materno, o vírus pode ser transmitido de várias formas:
• Sexo sem
camisinha (oral, vaginal ou anal);
• Compartilhando
agulhas e seringas contaminadas;
• Da mãe
infectada para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação;
• Transfusão
de sangue contaminado com o HIV;
• Instrumentos
que furam ou cortam, não esterilizados.
Evitar a doença não é difícil. Basta usar camisinha em todas
as relações sexuais e não compartilhar seringa, agulha e outro objeto cortante
com outras pessoas.
Como sei se tenho HIV
Basta fazer um dos testes existentes para diagnosticar a
doença. O resultado é seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de
sangue. Os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer
acompanhamento médico.
Por que fazer o teste de AIDS
Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a
expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no
tempo certo e segue as recomendações do médico ganha em qualidade de vida. Além
disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se
seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30
dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o
teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é
chamado de janela imunológica.
Como é o tratamento
O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS uma
referência para o mundo.
O tratamento inclui acompanhamento periódico com
profissionais de saúde e a realização exames. A pessoa só vai começar a tomar
os medicamentos antirretrovirais quando exames clínicos e de laboratório
indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o
maior tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo e
recupera as defesas do organismo. Para que o tratamento dê certo, o paciente
não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los, pois dessa forma o
vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A
adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.
Acompanhamento médico
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial,
tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase
assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue
tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos
classificam como AIDS.
Tomar os remédios conforme as indicações do médico são
fundamentais para ter sucesso no tratamento. O uso irregular dos antirretrovirais
acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e
qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com
o consentimento do médico que acompanha o paciente.
É possível viver bem com a AIDS
Atualmente, existem os medicamentos antirretrovirais -
coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos soropositivos. É fundamental
seguir todas as recomendações médicas e tomar o medicamento conforme a
prescrição, ou seja, aderir ao tratamento. Há, também, outras atitudes que
oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter uma alimentação
equilibrada.
Mesmo em tratamento, a pessoa com AIDS pode e deve levar uma
vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar,
namorar, beijar, passear, se divertir e fazer amigos.
O Dia Mundial de Luta contra a AIDS foi criado para informar
a população sobre a necessidade de prevenção da doença. O preconceito e a
discriminação são as maiores barreiras no combate à doença, e os estigmas são
provocados principalmente pela falta de conhecimento, mitos e medos.
A Campanha do Dia Mundial de Luta contra a AIDS do
Ministério da Saúde deste ano irá realizar uma mobilização nacional para
testagem de sífilis, HIV e hepatites virais (B e C). Durante 10 dias, todas as
pessoas que desejarem saber sua condição podem procurar as unidades da rede
pública e os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) em todo o país.
Para buscar mais informações: http://www.aids.gov.br/aids
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