A vereadora Liza Prado presidiu uma Audiência Pública sobre a PEC que visa facilitar o processo de privatização da Companhia de Energia Elétrica (Cemig) e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Estiveram presentes representantes do SINDIELETRO, entre eles o diretor João Victor Soares e o coordenador William Franklin. Participaram também da reunião Sidney Ruocco (Presidente da Adufu), Luis Sérgio dos Santos (Presidente do Secua), Márcio Oliveira (Presidente do Sindicato dos Trabalhadores No Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Uberlândia), Rosângela Silva (Coordenadora SindUTE), Eduardo Pereira (Diretor Sindagua) Elaine Ribeiro (SindUTE), Eugênio Pires (Representante dos aposentados da Cemig) e Sérgio Santos (Fasubra), além de outros líderes sindicais.
No debate, foram levantadas questões importantes sobre a Cemig, como a queda no número de trabalhadores da companhia. No ano passado, a empresa contava apenas com 4.969 colaboradores no quadro próprio.
Aqueles que são favoráveis às privatizações argumentam que empresas estatais dão prejuízos financeiros. Porém, o Lucro Líquido da Cemig apresenta trajetória crescente e atingiu R$ 4,1 bilhões em 2022. Nos últimos 5 anos, a empresa lucrou R$ 15,6 bilhões.
Outra questão importante é referente à tarifa social. Em Minas Gerais, de acordo com a Cemig, são cerca de 1,2 milhões de famílias beneficiadas pela iniciativa. Desta forma, a companhia assume o compromisso de subsidiar parte do valor da conta das pessoas mais carentes. Com a privatização, será que os acionistas irão arcar com esse custo?
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