quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

30 milhões para solucionar problemas de encheentes em Uberlândia

 Ao relembrar a tragédia no mês de janeiro, em que uma forte chuva atingiu a cidade de Uberlândia, afetando diversas áreas e destruindo o asfalto da principal avenida da cidade, a Rondon Pacheco, após a precipitação que chegou, nos trechos mais críticos, a 75mm,  a PMU acatou a determinação do Ministério Público Estadual, que exigiu um estudo técnico sobre a drenagem do rio Uberabinha e da Rondon Pacheco, e fez um pronunciamento à população, na tarde desta quarta-feira (09), das medidas a serem adotadas a partir desse estudo de drenagem pluvial.

 

Na ocasião da enchente, a vereadora Liza Prado apoiou a mobilização de comerciantes da avenida, que sofreram severas perdas financeiras, e chegou a solicitar a Cemig a isenção da conta de energia aos comerciantes e moradores do local, ficando o pedido dependente da anuência do Governo do Estado, de acordo com a Lei Estadual 23.797/2021. Também chegou a apresentar dois Projetos de Lei: um para haver a sinalização de placas indicativas de áreas propensas a alagamentos; outro, para instalar os “bueiros inteligentes”, que seriam uma espécie de caixas coletoras de resíduos sólidos, evitando o entupimento dos bueiros e bocas de lobo de nossa cidade.

 

Uma vitória para todos os legisladores, cujo problema antigo de drenagem trazia, além de prejuízos financeiros, aflição à população de Uberlândia, colocando em risco a vida das pessoas que transitavam ou trafegavam na avenida mais extensa da cidade. A grande novidade, além da construção de quatro novas represas de contenção na bacia do córrego Lagoinha e 20 km de extensão de redes auxiliares, foi o monitoramento dos dissipadores de volume de água nas represas: automaticamente, quando as luzes amarelas  se acenderem, isso será um sinal de alerta aos motoristas para indicar que as galerias da avenida estão aumentando a sua capacidade de volume de água. Caso as luzes vermelhas se acenderem, a orientação é para a evacuação imediata do local, indicando forte possibilidade de alagamento. A obra vai custar, em média, R$ 30 milhões e tem previsão de término após 24 meses da iniciação.

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