No Brasil, mais de 16 milhões de pessoas vivem com até R$ 70 por mês, condição considerada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, Pobreza Extrema. Sua erradicação é, sem dúvida, a é o maior desafio a que jamais foi confrontado o mundo contemporâneo, em especial nosso País. Cientes disso, nós, parlamentares mineiros tivemos a iniciativa de repercuti-la não só no âmbito político, mas também económico, social e cultural, para que esse mal ela seja reconhecido por todos. Apenas com a consciência de que todos nós, cidadãs e cidadãos mineiros somos responsáveis pela pobreza é que poderemos alcançar um mundo onde ela esteja realmente e criar mecanismos eficazes para combatê-la.
Além do Seminário Legislativo da Pobreza e Desigualdade, realizado pela Assembleia em todo o Estado, inclusive em Uberlândia - reivindicação minha atendida prontamente pelo presidente da Casa, Dinis Pinheiro, sou solidária aos que sobrevivem na extrema pobreza e cumprindo o papel para o qual fui designada pelo povo, de representá-lo, tenho apresentado na Assembleia projetos de lei que visam amenizar as grandes dificuldades das populações carentes. Fala-se muito em desenvolvimento sustentável, mas acredito que desenvolvimento só é sustentável se ninguém ficar esquecido.
Um dos projetos que mencionei trata exatamente disso, incluindo a Água nos rol dos direitos essenciais a vida. Em uma abordagem inclusiva do desenvolvimento, é fundamental que as políticas económicas, sociais e ambientais levem em conta as realidades da vida das pessoas mais expostas aos riscos e perigos do meio ambiente. As suas contribuições para os esforços realizados devem ser não só reconhecidas, mas devem também ser motivadoras das modificações desejadas por todos, para poderem viver em harmonia num planeta económica, social e ecologicamente viável. Contudo, o que acontece é que as pessoas e famílias mergulhadas na extrema pobreza estão muito mais expostas do que as outras aos riscos e perigos do ambiente em que vivem. E têm também menos meios para fazerem face às consequências sociais, económicas e sanitárias da mudança climática e da degradação do meio ambiente. Muitíssimas vezes, as pessoas muito pobres se refugiam em zonas poluídas por detritos industriais ou ameaçadas por catástrofes naturais como as inundações, a seca ou deslizamentos de terreno.
Obrigadas a viver em zonas de risco, as pessoas em situação de grande pobreza fazem grandes esforços para assegurar a sua subsistência e põem em perigo a sua segurança pessoal e a sua saúde. Nas zonas urbanas, muitas famílias sobrevivem catando lixos para os reciclar e revender. Nas zonas rurais, passam inúmeras horas nos campos ou nas plantações. E tudo isso as expõe a substâncias químicas tóxicas. O seu corpo paga um pesado tributo a um labor extenuante que nem sequer lhes permite viver.
Obrigadas a viver em zonas de risco, as pessoas em situação de grande pobreza fazem grandes esforços para assegurar a sua subsistência e põem em perigo a sua segurança pessoal e a sua saúde. Nas zonas urbanas, muitas famílias sobrevivem catando lixos para os reciclar e revender. Nas zonas rurais, passam inúmeras horas nos campos ou nas plantações. E tudo isso as expõe a substâncias químicas tóxicas. O seu corpo paga um pesado tributo a um labor extenuante que nem sequer lhes permite viver.
É importante frisar que cada atitude, cada gesto são importantes na luta contra a extrema pobreza e a exclusão. Existem várias maneiras de agir, tudo depende da determinação, força de vontade e solidariedade de cada um.
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