segunda-feira, 25 de novembro de 2024

2 em cada 10 mulheres já foram ameaçadas de morte pelo parceiro, namorado ou ex, diz pesquisa

 Não dá mais para tolerar!  


Duas em cada dez mulheres já foram ameaçadas de morte por um parceiro, ex-parceiro ou namorado. Isso representa 21% das mulheres brasileiras. É um número inaceitável, que escancara uma realidade cruel em que milhões vivem sob o risco constante de se tornarem estatísticas de feminicídio.  


Quase 17 milhões de mulheres no Brasil já viveram ou vivem em situação de risco de serem assassinadas simplesmente por quererem viver em paz. E para aquelas que nunca passaram por isso, a violência não está distante: 6 em cada 10 brasileiras conhecem ao menos uma mulher ameaçada de morte. Isso é um grito de alerta que precisa ser ouvido por toda a sociedade.  


É revoltante saber que a dependência econômica do agressor e o medo de serem mortas fazem com que muitas mulheres permaneçam em relacionamentos abusivos. É ainda mais indignante que 8 em cada 10 mulheres acreditem que a polícia e a Justiça não levam as denúncias a sério. Essa sensação de impunidade fortalece o agressor e deixa as vítimas desamparadas.  


O machismo mata! É o ciúme doentio, a possessividade e a cultura de controle que transformam homens em assassinos. 44% das mulheres apontam o machismo como a principal causa do feminicídio íntimo.  


A realidade é dura, mas não podemos fechar os olhos. A proteção do Estado e da sociedade pode salvar vidas. 9 em cada 10 mulheres acreditam que todo feminicídio pode ser evitado se as ameaças forem tratadas com seriedade e a proteção à vítima for efetiva.  


Acordem! A Justiça não pode mais ignorar os gritos de socorro. O Estado não pode mais permitir que mulheres vivam e morram sob a sombra do medo. Aumentar penas, garantir medidas protetivas eficazes e punir agressores de forma exemplar não são só desejos: são exigências!  


A luta é coletiva. Cada uma de nós, mulheres, e cada pessoa que se importa com a vida humana precisa exigir mudanças. O feminicídio não pode ser apenas um número em pesquisas. É uma realidade que precisa ser combatida com urgência!

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