O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anuncia nessa quarta-feira (23/01) a retomada da produção nacional de insulina humana, principal medicamento usado por diabéticos. O remédio será produzido no Brasil por meio de uma Parceria Público-Privada, que inclui o Laboratório Farmanguinhos, da Fiocruz, e uma empresa ucraniana, detentora de tecnologia para a fabricação da insulina. A produção nacional de insulina foi interrompida em 2001, quando a brasileira Biobrás foi vendida para uma multinacional dinamarquesa. O Brasil vai fabricar mais de oito milhões de frascos de insulina por ano, suficientes para a assistência aos 7,6 milhões de diabéticos brasileiros. Atualmente, cerca de 900 mil usuários obtêm o remédio gratuitamente pelo SUS.
De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é de que, em 2030, haja uma população de 11,3 milhões de brasileiros com um dos tipos do diabetes. No organismo humano, o medicamento tem absorção facilitada de glicose e, ao mesmo tempo, inibe a produção do açúcar pelo fígado. A produção nacional de insulina garante a redução de custos e facilitando o abastecimento. Além de proporcionar economia para os cofres da União e ampliar o acesso dos brasileiros aos programas de saúde pública, o investimento incentiva o crescimento deste setor industrial.
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